INSPETOR RAMIREZ - Eu me esqueci como faz pra escrever aqui em cima.

Minhas aventuras e gozações no departamento de polícia de Curitiba.

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quinta-feira, setembro 18, 2003
 
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quarta-feira, setembro 17, 2003
 
A semana passada inteira a polícia ficou inspecionando o aeroporto pra ver se não ia aparecer nenhuma bomba.
Não apareceu.
Mas eu prendi uns caras barbudos.
Foi legal.
Teve outra coisa bem engraçada. O Tumor foi cheirar as malas pra ver se não tinha drogas.
Daí eu gozei dele, porque ele teve que andar em cima daquele negócio que anda sozinho com as malas.
O Tumor é grande e não tem equilíbrio.
Daí eu percebi que as malas vinham de um buraco e, quando ninguém pegava, elas entravam em outro buraco.
Daí eu amarrei a coleira do Tumor em uma das malas, pra ele entrar no buraco junto.
Ele saiu pelo outro buraco, igualzinho as malas.
Daí eu resolvi fazer a mesma coisa comigo mesmo.
Eu não sabia o que tinha do outro lado. Por um momento eu fiquei com medo. Mas daí eu continuei.
Tinha um caminhãozinho da infraéreo e um monte de gente com fone de ouvido.
Quando eu saí pelo outro buraco, eu resolvi gozar das pessoas do fone de ouvido.
Eu peguei o giroflex da viatura do chefe e coloquei em cima de uma mala. Daí a mala entrou no buraco com o giroflex. Eles devem ter achado que era a mala da polícia.
Daí eu peguei duas malas e algemei. Eu coloquei a mala do giroflex bem atrás, pra dar a impressão que as outras malas estavam sendo presas.
Quando as malas saíram do buraco, eu coloquei o Tumor junto, só pra ficar mais gozado.
Eles deram umas três voltas, daí ficou chato.
Daí eu resolvi entrar no buraco de novo.
Eu prestei mais atenção no trajeto e percebi que tinha uma alavanca pra controlar a velocidade das malas.
Daí eu desci e puxei a alavanca até as malas começarem a ir mais rápido.
Eu esqueci que o Tumor ainda tava em cima do negócio.
Daí ele começou a correr em sentido contrário, pulando as malas. Mas ele não saía do lugar. Foi gozado.
As malas começaram a girar cada vez mais rápido.
Daí começou a sair fumaça e elas pararam.
O Tumor conseguiu pular pra fora.
As malas não giraram mais.
Daí eu fui embora.

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domingo, setembro 14, 2003
 
Hoje de manhã eu tive que correr atrás dum bandido lá na Rua 13.
Pra quem não é de Curitiba, a Rua 13 é um lugar cheio de coisa, ou seja, cheio de larápios.
No meio da corrida eu vi um cara cinza, que tava parado (sem se mexer) e com uma espadinha na mão.
Daí eu parei e fiquei olhando pra ele.
Era novidade.
Um cara que tava do meu lado disse pra mim por dinheiro no pote que tinha no chão, pra ver o cara cinza se mexer.
Daí eu disse que não.

Eu não tinha certeza se o cara era uma estátua de verdade e se o elemento ali do meu lado não tava me gozando.
Daí eu comecei a gozar do cara cinza pra ver se ele se mexia.
Ele não se mexeu.
Nem na hora que eu peguei a minha arma.
Daí eu achei que era tudo coisa de viado e prendi todo mundo.